9 de outubro de 2013

E eis que à 7ª Jornada a "normalidade" volta ao futebol Português.


Os 3 grandes estão nos 3 primeiros lugares, numa visão (já) pouco habitual. Não há outsiders (Braga), não há surpresas (Paços de Ferreira) como em anos anteriores e tudo parece indicar que este ano a luta será mesmo a 3 - os 3 grandes - e não a 2 como tem sido regra nas últimas épocas. 

 

Numa jornada em que os grandes cumpriram a sua missão (ganhar e não perder mais pontos), ainda que com níveis de eficiência distintos, o grande destaque da jornada é o Nacional da Madeira. 

 

Depois de um inicio fraco - derrota com Estoril e derrota em casa com o Arouca - seguiram-se vitórias importantes, das quais se destacam as "chapa 3" aplicadas ao Rio Ave (fora) e, esta jornada, ao Braga. 

 

A vitória com o Braga, pelos números que atingiu, foi sem dúvida surpreendente e veio "exigir" mais atenção para este Nacional que, "com pézinhos de lã", já se instalou no 4º lugar do campeonato. 

 

Pessoalmente, ainda não vi o Nacional esta época, a imprensa fala de um Candeias em grande e, finalmente, em afirmação definitiva na carreira. O próximo jogo na Luz servirá para uma observação mais atenta a esta equipa. 

 

Quanto aos Grandes - 3 vitórias mas com níveis de performance distintos

 

O Benfica continua sofrível, ganhou de forma "suada" num campo difícil onde o Porto já tinha perdido pontos e ganhou, sobretudo, porque voltou às origens. A dupla Matic-Enzo foi recuperada (e demonstrou que é a melhor dupla de médios, de momento, neste Benfica) e a dupla Lima-Cardozo (ainda que não sendo a titular) já começa a "carburar". Mantém-se o equivoco de ter Markovic nas alas (de que já falei num post anterior), mas com a lesão, também aqui é expectavel o regresso à normalidade (com Ola Jonh ou...Ivan Cavaleiro na direita). 

 

O Porto cumpriu o que se esperava, com a eficiência habitual nestas ocasiões. Era tempo de vencer...e venceu, sem grande oposição do Arouca. 

Continua, no entanto, sem convencer plenamente os adeptos e a critica...algo que já nos habituamos a ver na era de Vitor Pereira, mas, agora como antes, lá vai vencendo e liderando. 

Este Porto arrisca-se a ser campeão pelo 3º ano consecutivo (excluo destas contas o título com André Villas Boas que foi "sem espinhas") sem convencer e sem fazer muito por isso. "Limita-se" a ser eficiente e a esperar a(s) falência(s) do(s) seu(s) rivais. 

 

O Sporting já está a convencer, a equipa está moralizada, bem organizada e, a espaços, a jogar futebol de qualidade. 

Os adeptos estão empolgados, como demonstram as assistências em Alvalade - 2ª melhor taxa de ocupação (69,85%) só atrás do Porto. 

O impressionante registo de golos marcados - 19 em 7 jogos e melhor ataque do campeonato - parece querer  "ressuscitar" o famoso "rolo compressor" do Benfica na primeira época de Jesus. Ainda não atingiu esse patamar, mas...

 

Na próxima jornada será a verdadeira "prova de fogo" deste Sporting, com a ida ao Dragão...mas isso é só daqui a quase 1 mês (!!) até lá já nos esquecemos todos do nosso campeonato!!




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